domingo, 2 de janeiro de 2011

O sol que brilha enquanto a chuva cai.

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Onde está a tua força homem ?

Porque estas assim ?


A fraqueza da alma é tamanha,

Não parece ter mais fim.

Comigo não há riso, muito menos alegria.

Vivo no momento

Uma grande agonia.


O coração bate

E a tristeza me abate

No pulsar do viver

Que não há como expulsar

O lado frio que me assola

Nesta triste hora!


A vontade é de sumir, quem sabe até dormir.

Talvez esquecer ou até mesmo desaparecer.


E ai? Seria este o teu fim ?

Homem precisas de um reparo!

Onde está o tem amparo ?


Meu amparo está em Deus
Que teu filho deu,
Para salvar toda humanidade má!
Olho para os céus, arranho uma oração,
Que do coração me faz perder o chão:

Deus meu, Deus meu !
Por que me desamparaste ?
Ora falando, ora chorando
Nesta mesma ação, ouvindo:
As muitas aflições que tu viveu, vive e viverá
É consequencia de quem não morreu,
Pelo menos por enquanto!

Celebre este momento, pois podes sentir
O que os mortos tem saudade.

A sua vida é consequencia de muitas chuvas e sois.

Nuvens pesadas e negras

Não são capazes de apagar a aquela quente estrela

Cai o diluvio, vive o sol !

Viva o tormento paciente e consisente

De que um dia tudo enfim passará!

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