A rosa de Hiroshima

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Ele quer ser o tudo em todos,
E apenas ele.

A politica
A economia
A religião
A tecnologia
O mundo é dele

Faça o que ele mandar
Não faça o que ele fizer
Ele é extremamente autoritário

A força bélica
As tropas
Os blindados
Não mexam com ele

PS: Caso não obedeça as regras das O - rganizações das N - ormas h - U - milhantes , ele plantará em seu jardim uma rosa como aviso.

Rosa sem cor,
Rosa de calor,
Fantasma será o que não concordar!

E U A ceito.

O sopro da vida

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Me recordo de tudo,
Me lembro de todos
Não me esqueço de nada.

Ontem eu era apenas um menino
Que tinha sonhos para viver,
Forças para fazer
A vida valer

E como valeu !

Se perdir algumas oportunidades não me recordo,
Juro que estava muito ocupado com às quais eu conquistei.

Eram tantas!

Familia, amores, amigos

- Recordo de todos!

NASCI

A frauda que deixei,
Os dentes que troquei,
O primeiro beijo que amei.

- Me recordo de tudo!

CRESCI

As escolhas,
Os medos,
Os desafios,
Que senti.

- Não me esqueço de nada!

MULTIPLIQUEI

A mulher,
Os filhos
E filhas
Vivi apenas para eles.

ENVELHECI

Então, neste leito frio e escuro ouso a questionar o condutor de vidas:

- ``Qual é a diferença entre o tempo remido pelo homem,
Se minha alma ainda sente a vida fresca que um dia já vivi?´´

O condutor calado conduz

MORRI

Divino presente

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Ele não era nada

Não comia
Não bebia
Não existia

Um dia foi sonhado
Planejado
Realizado

Do pó foi feito
Moldado perfeito
Para cantar Os seus grandes feitos

Deus nos deu de graça
A vida em nós gerada
Louvemos contentes
O divino presente !

A juventude

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A juventude (...)

- É a altitude que sonha,
- É a atitude que muda;
- É a longitude dos tópicos utópicos

Aproveite a beleza da juventude enquanto à possui.

Come, nasce, cresce, come e logo acaba.

O mundo e sua dinâmica
Em uma rota quase mecânica
Que Roda, roda , roda
Nasce , come e cresce

Quem diria um dia
Quão grande irônia:

- O homem é uma epidemia.

Eis a equação da vida:
PA não é PG
O alimento é Aritimético
Já o homem é Geométrico
____________________________

PA = 2+2+2+2+2 = 10
PG = 2x2x2x2x2 = 32

____________________________

Mais nascimento,
Menos alimento.
Eis a razão x paixão !

Matando a charada :

PA = Pouco alimento
PG = Pouca gestação

Sem essa indagação logo nasce a preocupação
Seguir por qual direção ?

Escolha rápido o seu cardápio:

Comer , comer, comer ...
Comer , comer o quê ?
Comer alimento, ou, comer sexo ?
De tanto pensar, a fome só faz aumentar
Comer o quê?

- Comer ou nascer ?
- Nascer ou comer ?


A pergunta do milênio não aceita o teu silêncio !

O mundo não suporta mais
A dinâmica mecância !

E é o que tem para hoje.
Ou coma ou cama !


[Arthur Abijaude]

BBB

Brasil escreve-se com B
B de ver
B de ouvir

Brasil vê bumbum
Brasil ouvi bum,bum ...

O Brasil bom de negócio que é
Não deixa o ócio de pé
O mercado está em alta
Anda ! O tempo não para !

Importar ou exportar, eis a questão?
Quem há de se importar, eis a indagação?

Em torno da temática
Resolvem a problematica

- ``Na televisão temos a visão ! Eurecaaa ... !´´

O Brasil desde já, passa a exportar
Seu grande patrimônio
Financiado por demônios
O BUMBUM carnavalesco
Com orgulho brasileiro
Optam pelas raças
Excitam as massas
A um escolha animal
De uma indústria sexual

Com isso vem o turismo
Um turismo pevertido
Sendo pra eles divertido
Aquilo que já foi advertido:

- `` Ei ! Leia a lei ! ´´


Caso resolvido !
A conta é corrente
A exportação é fluente.

Já dizia o velho sábio :

-`` Dinheiro que vem , vai ! ´´

E a importação?
Sem preocupação!
Qual é a opcção?
Eis ai a situação:

Surge um forte pacto
Brasil, Paraguai, Venezuela, Bolivia e Colômbia
Eis que logo surge o impacto

Com o pacto, um forte impacto
Que floresçe como cacto
Em terra seca tem o tráfego, o tráfego de um tráfico

Logo vem admiração
De uma certa multidão:

- ``Que belo bélico´´

O belo bélico tem um som
Que parece o do coração
Não se engane a multidão

O coração faz tum - tum
O belo bélico faz BUM , BUM ...

Pelo tráfego do tráfico
É quem vem o fim drástico
É por ela que sai o BUMBUM
E por ela que vem o BUM , BUM ...

Trocando em miúdos:

O BRASIL PERTENCE A DOIS PARTIDOS BEM DEFINIDOS

- O PARTIDO DO BUMBUM ; O OUTRO O PARTIDO DO BUM , BUM ...

E O CASO É ARQUIVADO.

[Arthur Abijaude.]

A MEMÓRIA E O VÍCIO

Mais um ano de eleição,
Eis aqui a decisão.
O ano é de promessas
E com essas, as velhas rezas!

Conhecemos bem os discursos,
Recorrem sempre aos mesmos recursos.
Os sonhos pensados,
O suor derramado;
Os gestos passionais;
As viajens;
Os abraços;
Aplausos !

E lá vai o povo bem cedão com o pé no chão
Só pensam em votar e nada de voltar antes disso!
O Estado proclama que todo cidadão é livre,
Mesmo que haja uma tal cidadania que os forcem a exerce-la.

Cidadania e ironia até rimam
Mas não combinam !
Isso porque a cidadania é apenas um sonho
A ironia uma cruel realidade.

A cidadania sonha com a igualdade,
Com a liberdade;
Com a fraternidade.

A ironia? Que Agonia !
É a parte das rezas sem pernas.
Prometeram e meteram ...
Sim ! Meteram no bolso os mais belos contos,
Hão de re-útiliza-las em breves datas!

O povo sem memória até que comemora,
Mas o esquesito é que logo são esquecidos.
Eis que então a verdade vem atona, e o povo é levado em coma!
Banidos são das reuniões e das decisões,
São meros anões frente à grande burguesia que vincia!

Cabe ao povo um consolo que vale ouro!
Lembrados são em datas especificas e jamais esquecidas.

Meu povo perdoa, mesmo que doa.
Mas amam mesmo são os discursos.
Amam tanto ao ponto de recitar cada palavra dita nos palanques
Amam tanto ao ponto de não se lembrar em quem votou.

Voltou o ciclo.
A memória é póstuma.
Enfim, eis o fim,
Eis o inicio, eis o vicio !


[ARTHUR ABIJAUDE]

SÓ SEI QUE NADA SEI

Neném refém
De um Futuro furto
Em um presente ausente
Que de presente não tem nada.

E a politica paralitica
Que paralisa a policia
E defende veemente aqueles que nos ofende

E o neném ?
Ao neném trata-o com desdém
Que mantém refém de um furto futuro.


[Arthur Abijaude]

DIRETAMENTE PROPOCIONAL

Brasil e Fuzil

Atenção!

Não importa a intenção

Marchando e Cantando ...

Andar ou Correr

É matar e morrer.


[Arthur Abijaude]

O COLO

No colo, o pequeno é grande

No colo, o fraco é forte

No colo há cola.

Na cola, o vicio

Na cola, o dengo

Na cola, a manha

Na cola o colo

Do colo, sai a cola

Em ambos, o colo – cola.

[Arthur Abijaude]