quarta-feira, 5 de maio de 2010

SÓ SEI QUE NADA SEI




Neném refém
De um Futuro furto
Em um presente ausente
Que de presente não tem nada.

E a politica paralitica
Que paralisa a policia
E defende veemente aqueles que nos ofende

E o neném ?
Ao neném trata-o com desdém
Que mantém refém de um furto futuro.


[Arthur Abijaude]

Um comentário:

  1. São bons os seus poemas. E não são poemas de um andarilho, ou, se o são, são poemas de um andarilho encantado pela língua, que vai do afeto (colo) ao desafeto (brasil fuzil), mas sempre retorna à língua, às suas possibilidades.

    ResponderExcluir